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A motivação empreendedora

O empreendedor desenvolve uma ação empreendedora, ao mesmo tempo em que ele é o principal responsável pela geração de novas ideias, novos empregos, quando destrói os capitais obsoletos, as velhas estruturas, causando redistribuição de riqueza e r

Autor: Rosival FagundesFonte: Administradores.com

 Qual é a força motivadora do empreendedor? Para o psicólogo David McClelland (1972), o homem, concebido como um animal empenhava-se na luta com a natureza, pelo esforço, possuindo um desejo ou vontade de sobrevivência. McClelland, desenvolveu um método que media a intensidade e preocupação de uma pessoa com a realização. Logo depois, sua pesquisa foi reconhecida e generalizada por outros motivos, não apenas de “necessidade de realização”, mas também pela necessidade de afiliação e poder.                                        

Na visão Schumpeteriana, empreendedor é o indivíduo que faz acontecer, consegue fazer coisas, ele destrói a ordem econômica existente por meio da introdução de novos produtos e serviços, criando novos modelos de negócios. O indivíduo passa a ser empreendedor no momento que introduz nova combinação, podendo deixar de sê-lo a partir do instante em que se torna um mero administrador de rotinas. Para Schumpeter, economista contemporâneo da escola austríaca, empreendedor é diferente de gerente, gestor ou administrador. 

O empreendedor desenvolve uma ação empreendedora, ao mesmo tempo em que ele é o principal  responsável pela geração de novas ideias, novos empregos, quando destrói os capitais obsoletos, as velhas estruturas, causando redistribuição de riqueza e realocação de recursos.  Enquanto o gestor da empresa gerencia e toma decisões de rotina, o empreendedor cria um novo modelo de negócios, inova, alterando o estado de equilíbrio previamente existente na trajetória do desenvolvimento. 

Qual é a força motivadora do empreendedor?  Para o psicólogo David McClelland (1972), o homem, concebido como um animal empenhava-se na luta com a natureza, pelo esforço, possuindo um desejo ou vontade de sobrevivência. McClelland, desenvolveu um método que media a intensidade e preocupação de uma pessoa com a realização. Logo depois, sua pesquisa foi reconhecida e generalizada por outros motivos, não apenas de “necessidade de realização”, mas também pela necessidade de afiliação e poder.  

No conjunto de realização, o indivíduo desenvolve características de comportamento como: busca de oportunidades e iniciativa, correr riscos calculados, exigência de qualidade e eficiência, persistência e comprometimento. No conjunto de poder, o empreendedor utiliza a persuasão e rede de contatos, age para desenvolver e manter relações comerciais, utilizando pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos, além de criar estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros. Ainda no conjunto de poder, busca a independência e autoconfiança, com autonomia, mantém seus próprios pontos de vista mesmo diante da oposição, expressando confiança em sua capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio. 

No conjunto de planejamento, o indivíduo dedica-se pessoalmente a obter informações, estabelece metas, planeja e monitora de  forma sistemática. É uma pessoa que tem visão de longo prazo clara e específica, e estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis. O empreendedor é um homem ativo, realizador, com alta necessidade de realização e que se esforça por superar metas individuais, é um homem cujo trabalho lhe ofereça responsabilidade pessoal, retorno e riscos moderados. 

O empreendedor é um agente de desenvolvimento, que decide em condição de incerteza, usando a imaginação, julgamento e muita criatividade para perceber a oportunidade fora do comum. EnquantoMcClelland procurou estudar a dimensão comportamental da figura do empreendedor e sua relação com o desenvolvimento econômico, Schumpeter identificou a figura do empreendedor como aquele que, na ação, empreende, inova e impacta a economia. É um verdadeiro agente de mudanças, na busca de  oportunidades em um processo contínuo de destruição criadora.